sábado, 17 de setembro de 2011

CONTADORES DE HISTÓRIAS ENCANTADAS

A loira do banheiro

Há muito tempo atrás morava em uma cidade bem pequena uma menina muito bonita, da pele clara e dos cabelos loiros e lisos.  Ela estudava em numa escola particular e no primeiro dia de aula, foi para a escola contentemente. Na hora do recreio ela foi ao banheiro para retocar a maquiagem.
Quando estava se maquiando, seu batom caiu no chão, ela se abaixou para pega-lo, então a garota  escorregou no piso que estava molhado e caiu batendo a cabeça na pia do banheiro. Ela sofreu um traumatismo craniano que a levou a morte.
Desse dia em diante, a alma da menina, inconformada pela morte precoce, passou a assombrar as pessoas que iam ao banheiro daquela escola. 
Dizem que para que ela aparecesse era preciso que alguém apertasse a descarga três vezes e em seguida olhasse no espelho e chamasse pela “loira do banheiro”.
E a partir daí a história da loira do banheiro se espalhou para o mundo inteiro, e assim se tornou essa lenda assustadora que aterroriza os alunos de todas as escolas.
                                                                                               
 Ana Paula Marques Gomes da Silva
5º ano B

Caldeirão de Histórias

Há muito tempo atrás nascia uma menina simples, como todas as meninas. Quando ela completou dez anos de idade, ganhou de sua madrinha um caldeirão cheio de histórias.
Ela leu, leu e leu... e não conseguia parar, até que as histórias acabaram. A menina ficou alguns dias sem ler e se sentia incomodada, inquieta.
 Um dia de tanto pensar, pensar e pensar teve uma idéia e disse:
 - Por que não criar lindas histórias como minha madrinha?   
No outro dia foi visitar sua madrinha, as duas conversaram muito e a menina fez muitas perguntas sobre como se criam as histórias.
Quando voltou para sua casa pegou seu caldeirão e de tanta alegria esqueceu tudo que sua madrinha lhe disse. Acalmou-se, pensou e começou se lembrar, então jogou: títulos, começos e finais de histórias, tudo dentro do caldeirão. Mexeu... mexeu... mexeu... e assim fez a primeira, a segunda, a terceira, a quarta e a quinta história, mas não ficaram  tão boas, e a menina achou que o caldeirão tinha estragado, e por um tempo deixo-o esquecido num canto do quarto.
Depois de um tempo ela viu um brilho saindo de dentro do caldeirão, se aproximou e olhou no lá no fundo, era um manual de instrução que ensinava fazer histórias, ela leu e disse:
- Agora eu entendo porque o caldeirão estragou, eu havia me esquecido de colocar um ingrediente: o desenrolar dos fatos, ou seja, o “meio” das histórias. Vou colocar agora: título, começo, meio e fim.
E até hoje essa menina faz lindas histórias, alegremente, com o seu caldeirão de histórias encantadas.

Fernanda Ananias Rodrigues

O homem da lanterna

Há muito tempo atrás numa fazenda no interior do nordeste, chamada Santa Luzia, morava um fazendeiro. Esse fazendeiro andava sempre à noite com uma lanterna na mão vigiando seus empregados que tinham que trabalhar até altas madrugadas.
Esse homem era muito malvado, só tinha uma coisa na que ele temia, eram os cachorros. Por isso quando seus empregados precisavam ir à cidade, ele pegava uma espingarda e os matava.
 Um dia, um morador da fazenda viu seu patrão matando um dos cachorros, então contou para os outros empregados, que combinaram de dar uma lição nele. Pegaram um pitbull bem bravo e soltaram em cima do fazendeiro. O cão estraçalhou o homem.
E dizem que até hoje nessa mesma fazenda, aparece à noite um vulto de um homem com uma lanterna na mão assombrando os cachorros, que latem e uivam desesperados.  

Augusto Henrique da Silva Rodrigues

O menino fantasma

Era uma vez um menino que se chamava João. Ele era  muito tímido e vivia com sua mãe, uma viúva triste e amarga. Moravam numa pequena casinha em  uma fazenda.
João sofria muito toda vez que ia para a escola, pois seus colegas praticavam bullying com ele. Os meninos sempre xingavam e batiam  nele.
Um dia João chegou em casa muito triste e falou para sua mãe:
- Mamãe todos os dias, na escola pessoas me batem e me xingam. Eu não suporto mais isso!
Vendo o sofrimento do filho a mãe, que já não andava boa do juízo, teve uma idéia trágica. Pegou um pedaço de doce envenenado e com extrema tristeza, deu-lhe ao menino.
Então, no caminho da escola João comeu o doce, passou mal e morreu.
E assim os dias foram passando... Um dia a professora preocupada com as faltas do menino perguntou se alguém sabia dele. Mas ninguém havia o visto. Dias depois a professora e seus alunos foram fazer uma aula fora da classe, ouviram uma voz vinda de uma árvore, mais ou menos assim:
- Me dá um doce... Me dá um doce....
Parecia a voz de João e eles foram até a árvore de onde vinha a voz. De repente... quando olharam para cima, viram João. Mas não era mais de carne e osso, estava todo branco e meio transparente. Todos saíram correndo assustados.
Dizem que em notas escuras e sombrias, na madrugada, ele vai até a casa das pessoas que o maltrataram, e faz a maior bagunça: derruba copos, pratos e colheres das prateleiras; abre e fecha janelas. As pessoas levantam para ver o que está acontecendo, mas não vêem nada.

Natawany Dainy Carleto

Os sapatos assustadores

Certa vez em uma casa, num lugar bem distante daqui, morava uma menina que se chamava Gabi. Ela tinha acabado de se mudar para aquela casa. A menina tinha um par de sapatinhos cor de rosa, eram seus sapatos preferidos.
Um dia a noite Gabi foi dormir e colocou seus sapatinhos ao lado de sua cama. No dia seguinte ela acordou, levantou, olhou para o chão e viu que seu sapatinhos tinha mudado de cor, estavam amarelo. Então a menina saiu correndo para contar o que tinha acontecido para sua mãe.
Chegando ao quarto sua mãe falou:
- Ah filha, larga de bobagem, sapatos não mudam de cor. Você deve ter sonhado.
Gabi então, foi ao quarto buscar seus sapatos para mostrar para a mãe. Chegando lá a menina olhou para o chão e seus sapados haviam desaparecido.
A garota foi correndo buscar sua mãe. No quarto a mãe viu que era verdade, os sapatos tinham realmente sumido. Então a mãe resolveu contar para a filha que antes de mudar para lá já tinha ouvido falar que a casa era mal assombrada.
Algum tempo depois elas decidiram se mudar daquela casa, mas antes disso, contam que ouviram barulhos de sapatos andando em cima do telhado...

Adryelli Silva de Paula

Blad Mary

Numa casa de campo, um grupo de amigas passavam as férias. Quando uma das meninas falou sobre a lenda da Blad Mary. Ela contou que se alguém tivesse a coragem de ir ao banheiro, na frente do espelho e falar: “Blad Mary...” “Blad Mary...” “Blad Mary...”, apareceria uma assombração, de cabelos lisos, compridos e negros; vestida com um vestido de noiva.
Uma das garotas disse que não acreditava nessas coisas de fantasmas.
Na casa de campo havia muitos espelhos e a menina que não acreditava, falou:
- Vou ver se isso é verdade.- E disse três vez: “Blad Mary...” olhando em um dos espelhos.
E de repente, saiu de dentro do espelho, a assombração. As portas se fecharam, as luzes começaram a piscar e Blad Mary saiu atacando as meninas e enforcando-as, com suas mãos grandes e feias. No final todas as garotas morreram.

Ana Katarina Gomes Dantas

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